Coxinha, salgadinho e refrigerante. Que combo! Ah, não podemos esquecer do chocolatinho para a sobremesa. Está aí: o lanche perfeito, certo? Depende… se for o lanche ideal para condenar sua saúde, então está correto.
A mente gorda é fácil de ser enganada e seduzida. Ela se deixa levar pela ideia de que as comidas industrializadas são mais práticas, rápidas e até mais baratas. Ledo engano! Além disso, os alimentos industrializados não costumam saciar a fome por muito tempo e, pior, viciam o corpo, pois geralmente são produzidos com gordura e açúcar, uma junção altamente viciante.
Mas calma. Nem tudo são notícias ruins. E eu posso te ajudar com a melhor delas: é possível se educar e ter uma MENTE MAGRA! E não estou falando apenas de resultados estéticos, que, obviamente, também surgirão, mas de deixar de lado problemas de saúde e até negatividade. Esse último, inclusive, é o item que mais trava a mente gorda de se transformar em magra. A negatividade diz que tudo é impossível, inclusive evoluir.
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Como psicóloga especializada em ansiedade, depressão e obesidade, percebo que as três áreas estão diretamente interligadas. A mente gorda, por geralmente ser ansiosa, acaba fazendo com que o corpo ingira comidas que não agregam nada à saúde, e geralmente em grande quantidade. Costuma pensar só em comidas de baixo valor nutricional e alto valor calórico, fazendo com que o corpo engorde. Consequência? A depressão.
O mundo se transformou e nos tornou ansiosos
Hábitos e rotinas mudaram. Quem antes esperava com paciência até as árvores frutificarem, apreciando o processo e saboreando a manga e a laranja do próprio jardim, hoje facilmente resolve vontades e a fome pedindo qualquer comida por aplicativos ou os encontra instantaneamente no mercado.
Hoje em dia tudo é muito rápido. Não queremos mais apreciar o processo. Aplicativos, propagandas e a própria internet são gatilhos para a mente gorda.
Aliás, aqui vai uma dica de ouro: não tenha em seu celular aplicativos de delivery. Eles te provocam com promoções e pratos o dia todo, antecipando uma fome que talvez nem exista ou que seja de cunho unicamente emocional. E geralmente não são composições saudáveis.
Prioridades mudaram
Aqui convido também a fazer uma reflexão: por que é que um estilo de vida saudável é considerado caro? Por que a mesma pessoa que ingere refrigerante e coxinha todos os dias e aos fins de semana gasta um dinheiro considerável com bebidas alcoólicas em bares da cidade não acha válido investir em comida de verdade e academia? Porque a saúde não é tida como prioridade.
A sociedade e o capitalismo nos fizeram acreditar que comendo industrializados, vamos economizar e que eles são até mais gostosos. Quer saber um segredo? Os industrializados não são tão gostosos assim. Basta você se permitir comer de maneira saudável, que seu paladar vai lhe mostrar na prática. Tenho pacientes que me relatam que não entendem como comiam tanto determinado alimento artificial, sendo que hoje não conseguem nem sentir o cheiro.
Quem já fez dietas pensa em comida o dia todo
A década era a de 90. Modelos magérrimas figuravam em passarelas de todo o mundo. Revistas estampavam dietas das mais variadas, geralmente associadas ao nome de alguma famosa – que, por sua vez, não podia sair do padrão de beleza e se orgulhava em dizer que passava fome para manter a magreza.
Foi a partir daí que a febre das dietas começou. Ter gordura corporal começou a gerar pavor. “É proibido comer.” “É proibido se alimentar bem.” Percebe o quão problemática essa ideia é?
Agora me responda: em que a pessoa que faz dieta mais pensa? Simples. EM COMIDA! O foco dela sempre será o alimento, mesmo que seja dizendo a si mesma que não, não pode comer. Até assim, seu pensamento central estará sendo a comida. É por essas e outras que eu afirmo com todas as letras: ESQUECE A DIETA! ESSE NOME NEM DEVERIA EXISTIR MAIS. Precisamos aprender a nos alimentar e a dar ao nosso corpo o que ele precisa. A mente gorda que já fez muita dieta tem medo de comida. Sempre que uma paciente me relata que já fez dieta, ela se assusta quando digo que ela comerá de 3 em 3 horas e que terá um resultado muito melhor. Geralmente ouço: “nossa, mas se fazendo dieta eu não emagrecia, imagina comendo mais!” E está errado! É exatamente nutrindo seu corpo com o que ele precisa que você irá deixá-lo com mais saúde e emagrecer.
Inclusive a restrição sempre leva a uma compulsão. Quem nunca viu alguém que saiu de alguma dieta atacando seu alimento industrializado favorito e jogando no lixo? É preciso ter equilíbrio. Você acha que eu não como coxinha? Como sim, e não é ela que irá engordar se eu estiver dando ao meu corpo o que ele precisa. Eu não vou comer coxinha no almoço, pois nessa hora meu corpo precisa de arroz, feijão, salada, proteína.
Ok, e como então tratar tudo isso?
O ser humano naturalmente tem a tendência de fugir de problemas, sejam eles de qualquer natureza. Minha dica para evitar a compulsão alimentar é: IDENTIFIQUE QUAIS SÃO SEUS PROBLEMAS E OS TRATE! Quando isso não ocorre, as pessoas buscam uma fuga. E, convenhamos, tem fuga mais rápida, fácil e barata que a comida? Não!
Procurar profissionais especializados é a solução. Conversar com um psicólogo irá lhe ajudar a tratar problemas que lhe afetam, de forma que você pare de descontar na comida. Apenas um bom profissional irá lhe orientar da melhor maneira. Dicas genéricas, comumente encontradas na internet, são gerais. Apenas conhecendo sua história, seus relatos e você, como pessoa, é que um profissional poderá lhe orientar da melhor maneira.
E se a compulsão alimentar é uma fuga, o que precisa ser tratado é exatamente o psicológico. Porém, não é possível que apenas a comida, em meio a tantas possibilidades, lhe dê prazer. Fazer esportes, dançar, visitar amigos, assistir a vídeos engraçados… garanto que, se você parar para pensar, perceberá que a lista é maior do que imagina.
Então, minhas 3 dicas para começar a tratar a mente gorda e ansiosa:
1. Identificar seus problemas, resolver e não buscar prazer só na comida;
2. Fazer acompanhamento com um profissional, porque não é mais uma dieta que vai te fazer parar de pensar em comida;
3. Fazer uma lista de coisas que te dão prazer, sem que sejam algum tipo de alimento.
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